NATAL FESTA PAGÃ

PROVAS NA HISTÓRIA E NA Tamanho da fonteBÍBLIA.

Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egipto... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano concentravam-se na festa do Natal". Orígenes, um dos chamados pais da Igreja: "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo"

Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exacta do nascimento de Cristo.

Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado a sua data exacta, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, a Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os que não crerem.

1. JESUS NÃO NASCEU A 25 DE DEZEMBRO

Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho." (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judeia durante o mês de Dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de Outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia prova, em Cantares de Salomão 2:1 e Esdras 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).

2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NA IGREJA?
 The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente no seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de Dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de Dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano. As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares. Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de Dezembro. Era uma festa de alegria [carnal]. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."

Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de Dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

Assim foi como o Natal se introduziu no nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua a ser, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz: "A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de Janeiro para 25 de Dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os arménios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de Janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de Dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Corinto."

3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilónia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode vem da palavra "marad", que significa "rebelar". Foi forte caçador CONTRA Deus (Génesis 10:9). Combateu a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilónia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilónia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações económicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de Dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.

Semiramis converteu-se na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, tornou-se o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também tornou-se um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilónico, a mãe e filho (Semiramis e Nimrode encarnado no seu filho Tamuz), converteram-se nos principais objectos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (mãe influente / filho poderoso e obediente à mãe") estendeu-se por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por estranho que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano "converteram-se" em massa ao "cristianismo", levando consigo as suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a ideia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio reflectem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilónia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egipto sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de Dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de Dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (I Coríntios 11:24-26; João 13:14-17).

4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS DO NATAL: GRINALDA, VELAS, PAPA NATAL
A GRINALDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins no seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "A grinalda remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do actual Natal. A árvore de Natal vem do Egipto e sua origem é anterior à era Cristã."

VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.

O PAI NATAL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de Dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de Dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."

Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos encarregam-se de contar-lhes a mentira de "Pai Natal", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito. - Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Pai Natal, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!" - É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;" (Levitico 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte." (Provérbios 16:25).

Lembre-se que uma das profecias de Jesus Cristo sobre o fim dos tempos é que o coração das pessoas estará extremamente frio com relação a Ele. "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos." (Mateus 24:12) Esta semente maligna do Pai Natal é semeada desde a tenra e inocente idade. O foco da Verdade é distorcido e removido do coração e horizonte.

As crianças aprendem a ir à fonte errada para receber presentes, são encorajadas comportarem-se bem durante o ano pelas razões erradas, e aprendem a amar os bens materiais, a amarem-se a si mesmas, os seus desejos, em vez de amar a Deus sobre todas as coisas. Tal mostra-nos outra profecia bíblica:
 "Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres do que amigos de Deus." (II Timóteo 3,1-4)

Estudados os factos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilónia no qual o mundo tem caído!

5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?
As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, as árvores para a idolatria: “Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram." (Os 4:13) - "Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti." (Deuteronómio 16:21) 
Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro, símbolo natalício, possui a mesma conotação.

Os cultos pagãos estão ligados às estações do ano, consequentemente deram origem ao culto solar. 
Porém, as estações do ano estão ligadas também ao ciclo do florescimento da vegetação. Surgiu, assim, a adoração à plantas, particularmente à árvores. E para dar sentido à esta adoração, os pagãos associaram os seus deuses às respectivas árvores. 
No Egipto, o deus Osíris "personificava o crescimento da vegetação e das forças criadoras do Nilo", é representado, pelo cedro. Outros deuses de outros povos, tinham suas representações vegetais: Átis, o abeto (pinheiro), Júpiter, a azinheira, Apolo, o louro, e mais uma infinidade de outros deuses e suas árvores. Contudo, a Bíblia registra sobre esta abominável modalidade de culto pagão, quando fala sobre a Ashera. Esta era uma deusa cananéia, chamada também de "Ashera-do Mar", ou "Senhora do Mar", cujo filho era o tão mencionado Baal. Símbolo da fertilidade, para quem era praticada a prostituição cultural, pois tinha o seu equivalente: Asterot (ou Astoret) e Astarte - deusa semítica da vegetação. Era representada por uma figura feminina nua, segurando os dois seios, numa atitude de lascívia e por uma espécie de árvore, provavelmente trabalhada. Esta representação é citada em várias passagens bíblicas: I Reis 16:33; 18:19; II Reis 13:6; 17:16; 18:4; 21:3; etc.,. Havia para esta deusa, imagens esculpidas (II Reis 21:7), vasos (II Reis 23:4), cortinas (II Reis 23:7), e profetas (I Reis 18:19). 
Porém, quando Gideão destruiu o altar de Baal e cortou a Ashera, mostrou que se tratava de uma árvore: "...disse o Senhor a Gideão; Toma um dos bois de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta a Asera que está ao pé dele. (Juízes 6:25-26). Ora, lenha não se tira de uma estátua, e sim de árvores.

Outra prova evidente está na seguinte passagem: "Não plantarás nenhuma árvore como Asera , ao pé do altar do Senhor teu Deus, que fizeres". (Deuteronômio 16:21). 
Ashera, cujo plural é Asherim, é o nome de algum tronco de árvore da qual eram tirados os ramos, e se tornava símbolo de uma deusa com este nome de Aserá ." Na Bíblia, na tradução de João Ferreira de Almeida é traduzido por “bosque”. Porém, uma coisa está bem claro: Esta deusa, representada, às vezes, por uma estatueta, era também representada por uma árvore considerada sagrada, ou o seu tronco, pois ela podia ser plantada. (Deuteronómio 16:21).

Hoje, o enfeitado pinheiro de Natal tomou o lugar da Ashera. Ele é colocado até defronte dos púlpitos, como se o Senhor Jesus tivesse algo a ver com tão abominável símbolo.

No passado, o pinheiro estava ligado aos povos bárbaros, e o culto à árvores sagradas era muito apreciado pelos romanos. Eles tinham, por exemplo, o carvalho sagrado de Diana, localizado num bosque também considerado sagrado - o "Santuário de Nemi". Os bárbaros, particularmente os germanos e celtas, criam no chamado "espírito da árvore", entidades que habitavam dentro das árvores, principalmente nos carvalhos mais velhos. Daí se originaram os druídas - sacerdotes oficiantes de uma série de magias e rituais, que pertenciam a uma classe recrutada entre as crianças da aristocracia guerreira, e tinham grandes poderes dentro da sociedade celta. A palavra druída significa: profunda sabedoria do carvalho. E entre suas actividades se incluíam sacrifícios humanos.

Para os germanos, o carvalho era a árvore do deus Donar, chamado também de Thor, Odin, Wodan. E foi com eles que, o pinheiro de Natal teve o seu impulso inicial, dado por missionários católicos. 
Conta a lenda que Vilfrido, um desses missionários, quando pregava aos pagãos da Europa, teve problemas com o culto às árvores. Em frente à sua igreja havia um velho carvalho, e os bárbaros criam que ali dentro habitava um espírito. Na tentativa de convencê-los que suas crenças eram infundadas, resolveu derrubar a árvore. Coincidentemente, armou-se uma tempestade e no momento em que a árvore caiu, um raio despedaçou o seu tronco, espalhando-o por todos os lados. Havia, porém, um pinheirinho no local da queda que nada sofreu. Para os bárbaros, ficou óbvio que era a manifestação de Donar, acompanhado da sua comitiva: tempestade e relâmpagos. Portanto, não tinham nada a perder quando Vilfrido declarou que aquela manifestação era do Deus dos cristãos, e que o pinheirinho passara a ser do menino Jesus.

Outra história (se é lenda não se sabe), conta que Bonifácio (673-754 DC), quando encontrou os bárbaros adoradores de árvores, em Geismar, Alemanha - centro religioso desses povos - resolveu derrubar um velho carvalho, e com a madeira edificou uma igreja em homenagem a "são" Pedro. 
O culto às árvores sempre sobreviveu, e em 1539 havia ornamentação com árvores nas casas e nas igrejas. Em 1671, havia comemorações na França, com árvores enfeitadas e assim chegou até aos nossos dias.

Quanto aos enfeites das árvores de Natal, segundo a Enciclopédia Delta Universal (edição de 1980), são diversas as suas procedências. Começaram com os escandinavos que decoravam suas árvores com redes de pescas, assim como os polacos que o faziam com velas e ornamentos de papel brilhante.

6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?
Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".

O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalícia não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima faz anos. Você a honraria ao comprar presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deve honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e à Sua obra, no mês de Dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalícios que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante Janeiro a Fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até Março, mas em Março vem o dia do Pai, em Maio o da Mãe e por aí fora.

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu: "E, tendo nascido Jesus em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,... E, entrando em casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."

7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A CRISTO?
Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitos meses depois do seu nascimento (Mateus 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria. Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a Jesus Cristo.

Por quê? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Verso 11, "ofereceram-lhe presentes". No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Primeiro Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul." Aí está! Os magos não instituíram um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, assim como a rainha de Sabá levou a Salomão, e como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.

O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.

8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO" PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?
Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus: "Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as,...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deuteronómio 12:30-31)

"Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios,...Porque os costumes dos povos são vaidade;...'" (Jeremias 10:2-3). - Deus diz-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência" - "Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade". (João 4.24).

O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a Verdade (João 17:17). E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adoptem um costume pagão: 
 "Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens." (Mateus 15:9). A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus.
"E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mateus 15:6). - "Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deuteronómio 12:31)

Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!

9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS
Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver o nauseabundo comercialismo, idolatria, e contemporização, por detrás do "Natal"?... E que diz Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"? "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Apocalipse 18:4)

10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde ao mês de Setembro (o calendário Hebraico é lunar) do nosso calendário. A Festa dos Tabernáculos (ou Cabanas) significa “Deus que habita” com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Levítico 23:39-44; Neemias 8:13-18).

Em João 1:14 lemos: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade.") O Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra, no grego é skenoo = “tabernáculo”. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14) que significa "Deus connosco". Em Jesus cumpriu-se não só a Festa dos Tabernáculos, mas a festa da Páscoa, na Sua morte (Mateus 26:2; 1Cor 5:7), a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na Sua Igreja (Actos 2:1).

Nas Escrituras encontramos alguns detalhes que nos ajudam a situarmos cronologicamente o nascimento de Jesus:
* Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1 semana, 2 vezes ao ano. Durante os Sábados especiais, todos os turnos ministravam conjuntamente. I Crónicas 24:1-19
* O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês de Abibe. Êxodo 12:1-2; 13:4; Deuteronómio 16:1
* O oitavo turno pertencia a ao sacerdote Abias (I Crónicas 24:10)



Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz = Junho) (Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Baptista (Lucas 1:23-24) no final do mês Tamus (Junho) ou início do mês Abe (Julho). Jesus foi concebido 6 meses depois (Lucas 1:24-38), no fim de Tebete (Dezembro) ou início de Sebate (Janeiro). Nove meses depois, no final de Etenim (Setembro), mês em que os Judeus comemoram a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular connosco. Nasceu Jesus, o Emanuel "Deus connosco".



11. ESPÍRITO ANTI-SEMITA
Na época de Natal é costume montar presépios. Há os mais variados tipos, formas e aparência. Existem presépios grandes e pequenos, orientais e ocidentais, europeus e asiáticos. São montados no meio de palmeiras ou pinheiros, e as mais diversas personagens agrupam-se ao redor da manjedoura. Mas em qualquer presépio sempre há duas figuras muito populares: o boi e o jumento.
Qual é a origem dessa tradição? O relato bíblico do nascimento de Jesus não menciona bois nem jumentos. Foram alguns "pais da Igreja" (líderes nos primeiros séculos do cristianismo) que introduziram esses animais na história do Natal. Fizeram-no com segundas intenções; pelo seu ódio aos judeus, usavam Isaías 1.2-4: "Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o Senhor é quem fala: Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. Ai desta nação pecaminosa, povo carregado de iniqüidade, raça de malignos, filhos corruptores; abandonaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás". Muitos "pais da Igreja", fazendo uso dessa passagem, diziam: “Parece que o boi e o jumento têm mais entendimento que o povo de Israel. Por isso, coloquemos esses animais no presépio para servirem de exemplo: eles conhecem o senhor de sua manjedoura, enquanto os judeus não o conhecem.



12. PORQUE NÃO COMEMORAMOS O NATAL

A sua origem e simbologias são pagãs, babilónicas / Romanas e anti bíblicas, trama do sec. III e IV.
 É uma festa do mundo, onde suas concupiscências são satisfeitas. 
 É uma festa hipócrita, porque, para justificá-la, foi usada a pessoa do Senhor Jesus em vão. 
 É uma festa mentirosa, não em honra de Jesus mas de deuses pagãos: Osíris, Mitra, Baal, Apolo, etc. 
 É uma festa de carácter oculto, mágico onde se encontra o chamado "espírito do Natal" e com todos os seus enfeites que apresentam “luz e cor”, mas que tem cheiro de morte espiritual. 
 Não nos podemos associar às obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11) nem sermos cúmplices delas.
 Não aceito propagar as mentiras e pactos diabólicos e não misturamos o sagrado com o profano. Prende-nos a um jugo desigual com incrédulos que não honram a Deus - (II Coríntios 6:14-15) 
 Porque não somos mais crentes carnais, desinformados, levados por todo o vento de doutrina Porque somos discípulos de Jesus, obedecemos à Sua Palavra e andamos na Sua Verdade
Porque não entristecemos o Espírito Santo de Deus que em nós habita
 Porque somos o real povo de Deus que aguarda a vinda do Messias
 Porque somos Noiva do Cordeiro e prosseguimos em santidade rumo ao alvo

O SENHOR NOSSO DEUS DEU-NOS OUTRAS FESTAS PARA CELEBRAR:
 FESTAS SANTAS
R FESTAS BÍBLICAS
 FESTAS PROFÉTICAS
R FESTAS DE PROPÓSITO E REFLEXO ETERNO
FESTAS TESTEMUNHO DO CARÁCTER DE DEUS
FESTAS QUE REVELAM JESUS NA SUA OBRA SALVADORA E REDENTORA
 FESTAS QUE PRODUZEM MATURIDADE, BENÇÃO E CRESCIMENTO ESPIRITUAL
 FESTAS QUE NÃO DEIXAM DÍVIDAS MAS CUJA OFERTA AGRADA AO SENHOR
R FESTAS DE ARREPENDIMENTO, DE CONHECIMENTO, DE ALEGRIA, BENÇÃO, PAZ E VIDA
 FESTAS QUE NOS IDENTIFICAM COMO POVO SANTO
 FESTAS QUE FAZEM TREMER O DIABO
 FESTAS DO POVO QUE TEM ORGULHO DE SER DE SIÃO.

(Várias Fontes)